DEMOLA
Informações Gerais
Estrutura
- O curso encontra-se estruturado sob as diretrizes gerais do IPV, para um curso de 6 créditos (ECTS), correspondente a 162 horas, sendo 100 horas de contacto.
- Atendo ao ambiente multidisciplinar, multinacional, multicultural e de co-criação em que cada equipa trabalhará, prevê-se que possa haver lugar a formação orientada em regime tutorial, em horário e local a definir, recorrendo-se, sempre que necessário, ao EaD, de acordo com a disponibilidade dos recursos humanos (ex.: facilitadores, alunos e empresários) e tecnológicos.
- A estrutura do curso atendeu ao estabelecido no processo de Bolonha, que pressupõe a aplicação de metodologias de ensino centradas no aluno, bem como na co-construção de competências, nomeadamente competências transversais, ao longo de um plano curricular. Neste sentido, o processo de ensino-aprendizagem é potenciado pela utilização de métodos ativos, focados no desenvolvimento e gestão multidisciplinar, com recurso à plataforma DEMOLA.
- No início do curso, será apresentado um desafio proposto por cada uma das oito empresas/organizações da região e que será disponibilizado na plataforma Demola-Portugal 20-23. Cada grupo de alunos trabalhará em equipa, auxiliado por um facilitador do IPV/escola profissional e por um mentor do DEMOLA, discutindo ideias (brainstorming), recorrendo à prototipagem rápida, na ótica da inovação e da criação de valor para os diferentes stakeholders.
- Para auxiliar no desenvolvimento do projeto, o grupo multidisciplinar da academia convidará especialistas com conhecimento nos casos empresariais para contribuir para o processo de cocriação de inovação, com debate de ideias e respostas a perguntas, em seminários e oficinas e realizará visitas às empresas/organizações participantes nos casos empresariais..
Conteúdos programáticos
- Planeamento, desenvolvimento e gestão multidisciplinar de projetos, com recurso à plataforma DEMOLA;
- Resolução de desafios sociais e societais reais da comunidade;
- Trabalho em equipa e discussão de ideias: brainstorming e outras técnicas de criatividade em grupo;
- Inovação;
- Prototipagem rápida, proposta de valor para os diferentes stakeholders, validação da solução e criação de valor de negócio da solução apresentada para o empresário e para o utilizador final;
- Descrição de cenários societais futuros.
Avaliação
a avaliação – na escala de zero a vinte – é contínua e será baseada nos vários deliverables definidos pelo DEMOLA, dentro da data limite de cada milestone, bem como através de relatório e apresentação final.
Funcionamento
O curso funcionará em regime semestral e qualquer formando (incluindo alunos Erasmus) poderá candidatar-se, devendo, posteriormente, inscrever-se, também, na plataforma DEMOLA criada para o efeito.
Proceder-se-á a uma discussão inicial, em grupo, onde serão apresentados os conceitos gerais do curso, a metodologia DEMOLA e os desafios societais a resolver, sendo que o kick-off está previsto em outubro/março. Decorrerão reuniões semanais entre os vários stakeholders, em cada mês, para discussão dos problemas . No final das 162 horas de trabalho, os alunos deverão ter chegado a conclusões e devem ser capazes de comunicar, eficazmente, as suas ideias, perante uma audiência (Pitch de apresentação das sugestões de soluções para os casos empresariais de co-criação de inovação, de concursos de ideias e planos de negócios).
Processo de candidatura
A candidatura é formalizada, em formulário próprio, nos Serviços Académicos na unidade orgânica do IPV onde o curso irá funcionar ou, preferencialmente, em plataforma online disponibilizada no sítio da internet dessa unidade orgânica.
Júri de seleção
O júri de seleção é composto pela Coordenação do curso e docentes facilitadores.
Nº vagas
O curso funciona, em cada edição, com o máximo previsto de 48 formandos (máximo de 6 alunos por grupo, distribuídos por pelo menos 8 facilitadores do IPV).
Taxa de inscrição
50€
- Os estudantes ficam isentos do pagamento desta taxa durante a vigência do projeto Link Me Up – 1000 ideias, uma vez que do mesmo resultou financiamento para o IPV que assegura a cobertura dos respetivos custos;
- Findo o financiamento ficarão isentos da taxa de inscrição os estudantes, aos quais, pela aprovação neste curso, for atribuída creditação de unidade(s) curricular(es) dos planos de estudos dos cursos do IPV (CTeSP, Licenciatura, Pós-graduação e Mestrado);
- Os estudantes referidos no número anterior ficarão igualmente isentos do pagamento das taxas referentes ao pedido de creditação.
Bibliografia principal
- Bryman, A. (2012). Social Research Methods (4th ed.). Oxford University Press.
- Brown, T. (2009). Change by Design: How Design Thinking Transforms Organizations and Inspires Innovation. Harper Business.
- Coutinho, C. P. (2015). Metodologia de investigação em Ciências Sociais e Humanas (2.ª ed.). Almedina. Curedale, R. (2013). Design Thinking: Process and Methods Manual. Design Community College Inc. European Comission. (2013). Guide to social innovation. Author.
- Miguel, A. (2019). Gestão moderna de projectos: Melhores técnicas e práticas (8ª ed.). FCA – Editora de Informática.
- Parente, C. & Quintão, C. (2014). Uma abordagem eclética ao empreendedorismo social. In C. Parente (Ed.). Empreendedorismo Social em Portugal. Universidade do Porto.
- Punch, F. (2014). Introduction to social research: Quantitative & qualitative approaches. SAGE.
- Yager, R. (2010). Exemplary Science for Resolving Societal Challenges. NSTA Press.
Outra Bibliografia
- Albarello, L. (1997). Práticas e métodos de investigação em Ciências Sociais. Gradiva.
- Bhattacherjee, A. (2012). Social Science Research: Principles, Methods, and Practices. Global Text Project. Bell, J. (1997). Como realizar um projeto de investigação. Gradiva. Boudon, R. (1990). Os métodos em sociologia. Rolim.
- Caetano, A., Santos, S., & Costa, S. (2012). Psicologia do empreendedorismo: processos, oportunidades e competências. Mundos Sociais.
- Campenhoudt, L.V., Quivy, R., & Marquet, J. (2019). Manual de investigação em Ciências Sociais. Gradiva.
- Carmo, H., & Ferreira, M. M. (2015). Metodologia da investigação: Guia para autoaprendizagem (3ª ed.). Universidade Aberta.
- Foddy, W. (1996). Como perguntar: Teoria e prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários. Celta Editora.
- Fortin, M.-F. (2009). O processo de investigação: Da concepção à realização (5ª ed.). Lusodidacta.
- Gil, A C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4.ª ed.). Atlas.
- Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6.ª ed.). Atlas.
- Hennessy E., Hernandez, R., Kieran, P., & MacLough, H. (2010). Teaching and Learning across Disciplines: Student and Staff Experiences in a Newly Modularised System. Teaching in Higher Education, 15(6), 675-689.
- Hill, M. M., & Hill, A. (2012). Investigação por questionário (2ª ed. rev. e corrig., 5ª imp). Ed. Sílabo. King, R. (1995). What is higher education for? Strategic dilemmas for the twenty-first century university. Quality Assurance in Education, (4), 14-20. 14-20
- Nicholls, A. (2008). Social entrepreneurship: New models of sustainable social change. University Press. Oliveira, M. M. (2011). Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses (5.ª ed.). Elsevier Editora.
- Pardal, L., & Lopes, E. (2011). Métodos e técnicas de investigação social. Areal Editores.
- Perrini, F & Vurro (2006). Social Entrepreunership: Innovation and Social Change Across Theory and Practice. In J. Mair, J. Robinson & K. Hocckerts (Eds.). Social Entrepeunership (57-85). Palgrave MacMillan.